Antropofagia: palimpsesto selvagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Azevedo, Ana Beatriz Sampaio Soares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-04082016-165033/
Resumo: Oswald de Andrade publicou em 1928, na Revista de Antropofagia, seu Manifesto Antropófago - híbrido de ensaio polêmico, paródia literária, manifesto filosófico, revisão histórica, panfleto de provocação, mito antropológico e roteiro fragmentado. Este estudo procura abordar o manifesto em sua complexidade conceitual, formal, artística e cultural. Percorrendo seus 51 aforismos, onde o autor articula história, filosofia, antropologia, psicologia, economia, política, uma multiplicidade de temas e personagens, pretendemos ainda descobrir diálogos de Oswald com autores e textos, investigando as fontes por ele explicitadas (bem como sondar aquelas não aparentes), ao longo da exposição de ideias e princípios no Manifesto Antropófago. Nessa visada crítica, destacamos especialmente três pensadores que marcaram profundamente as formulações de Oswald de Andrade, a saber: Montaigne, Freud e Nietzsche. Nesse sentido, tais pensadores também serão alvo de algumas reflexões neste mapeamento crítico do Manifesto Antropófago. Embora o tema da Antropofagia seja palmilhado em toda a obra do autor, este estudo centra-se primordialmente no texto de 1928. Assim, o propósito será explorar um a um o conteúdo de seus aforismos, buscando na medida do possível articular relações com outros textos do autor e com autores com os quais dialoga, acreditando que o Manifesto Antropófago representa a coluna vertebral do corpus antropofágico da obra de Oswald de Andrade.