Cinema, circuitos culturais e espaços formativos: novas sociabilidades e ambiência na Bahia (1968-1978)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Melo, Izabel de Fátima Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-17072018-154239/
Resumo: A tese Cinema, circuitos culturais e espaços formativos: novas sociabilidades e ambiência na Bahia (1968-1978), tem como objetivo principal investigar a triangulação existente entre o Clube de Cinema da Bahia (CCB), o Grupo Experimental de Cinema (GEC) e as Jornadas de Cinema da Bahia como um espaço formativo de uma cultura cinematográfica em Salvador entre os anos 60 e 70, possibilitando a emergência de críticos, cineclubistas, diretores, entre outras atribuições, funções e modalidades de participação no universo cinematográfico. Nesta perspectiva, compreendermos o cinema como uma prática cultural que se estabelece através de redes de sociabilidade, formação e aprendizagem, reconhecendo-os, como elementos principais no campo cinematográfico em Salvador no período. Assim, por meio da sua documentação interna (boletins, correspondências, ofícios, programas, relatórios, catálogos, fichas de inscrição, entre outros), cobertura jornalística e entrevistas com alguns então participantes e organizadores, interessa-nos recompor a sua trajetória através das suas atividades, tais como cursos livres e profissionalizantes, mostras, seminários e realização de filmes. A partir desta documentação, observamos a atuação de Walter da Silveira e especialmente de Guido Araújo, estabelecendo com seu esforço curatorial diversas parcerias pessoais e institucionais em diferentes pontos do Brasil e algumas vezes em outros países. Assim, eles conseguiram promover uma rede de formação em permanente diálogo tanto na própria Bahia, quanto com outras iniciativas semelhantes em outros estados, inserindo o campo cinematográfico baiano e seus frutos na história do cinema brasileiro.