Cinema, artes e cultura da vida: Bahia 1950-1970
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7366 |
Resumo: | Esta tese consiste numa investigação sobre a relação de interdisciplinariedade e transversalidade entre cinema, artes e humanidades em Salvador e no Recôncavo, entre os anos de 1950 e 1970. Para além da atuação do crítico e historiador Walter da Silveira à frente do Clube de Cinema da Bahia, e de seu diálogo com uma emergente cena da crítica e do cinema independentes no Brasil, defendemos que essa produção só foi possível a partir de uma forte interação com o desenvolvimento de outros campos artísticos e áreas do conhecimento, constituindo-se como parte de um ecossistema cultural e artístico que corresponderá às profundas mudanças sociais, culturais e subjetivas vividas pela cidade de Salvador, a partir de seu processo de modernização urbana, artística e cultural. É dentro desse ecossistema que é possível identificar o surgimento de práticas, técnicas e conceitos artísticos que se alimentam e retroalimentam, dentro de um processo de convergências/divergências/interdependências entre as condições de produção e reprodutibilidade, bem como de diferentes concepções de mundo, de arte, de cultura, do moderno, do popular e da agência afro-descendente na constituição de uma cinematografia no estado nesse período. A partir de um olhar atento à multitemporalidade das imagens e ao pensamento da história da cultura, sob a perspectiva de modelos temporais heterogêneos, buscamos incorporar a experiência de sujeitos históricos marginalizados, em seus gestos de resistência, sobrevivências, combates, mas, sobretudo, em suas redes de relações vitais, capazes de afirmar novos devires criativos e novas potências de vida |