Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Migotto, Ivanir |
Orientador(a): |
Rossini, Miriam de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230344
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Resumo: |
O presente estudo busca investigar a produtora Clube Silêncio, a fim de compreender sua importância no cenário audiovisual gaúcho no início dos anos 2000, uma vez que, a princípio, seus filmes contrastaram com as demais produções gaúchas realizadas até então. Para isso, foi estabelecido um recorte cronológico, realizado a partir de longas-metragens ligados à tradição inaugurada pela geração de cineastas que fizeram o filme Deu pra ti anos 70, passando pela Casa de Cinema de Porto Alegre, a formação da produtora Clube Silêncio e, posteriormente, a aqui denominada Novíssima geração de realizadores os quais, acredita-se, “descendem” diretamente dessa matriz inaugurada pela Geração Deu pra ti, mas influenciada pela geração que formatou a Clube Silêncio. Para realizar esta pesquisa, uma vez que não há uma oferta ampliada de estudos publicados sobre o tema, foi necessário extrapolar os limites da biblioteca e estabelecer um diálogo próximo com o universo da produção audiovisual. Dessa forma, o registro das memórias de inúmeros profissionais ligados ao “cinema gaúcho urbano”, realizado por uma equipe de cinema, gerou a possibilidade de produzir um documentário longa-metragem, o qual complementa esta tese. Para dar sustentação teórica a este estudo, que também dialoga com a história e a cultura do Rio Grande do Sul e, sobretudo, de Porto Alegre, foram estudados autores como Sandra Pesavento, para pensar a relação histórico-cultural de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul com o cinema produzido pelos cineastas da capital; Alice Dubina Trusz, Carlos Gerbase e Miriam de Souza Rossini, entre outros, para pensar o cinema gaúcho; e Ismail Xavier, Fernão Pessoa Ramos e Sheila Schvarzman, para contextualizar esse cinema realizado no Rio Grande do Sul em relação ao que estava ocorrendo em outros centros de produção audiovisual no Brasil no mesmo período. Além desses, Michel Marie, David Bordwell e Philippe Dubois são alguns dos principais autores que auxiliaram na reflexão sobre o cinema mundial. Por fim, Walter Benjamin, Jacques Rancière, Pierre Bourdieu e Néstor García Canclini embasaram, metodologicamente, este estudo, que, embora bastante focado no Rio Grande do Sul, estabelece inúmeras conexões para além das fronteiras gaúchas. |