Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Brunken, Gisela Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-12092006-165813/
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Resumo: |
A eficácia de uma suplementação semanal com sulfato ferroso foi avaliada em uma coorte controlada de 1015 crianças de 4 a 59 meses de idade, divididos em dois grupos: Controle e Intervenção. No Grupo Controle (n=583 crianças), após avaliação da hemoglobina inicial, a mãe era informada do resultado e, no caso de diagnóstico de anemia a mãe era orientada a procurar serviço de saúde para tratar. As crianças do Grupo Intervenção (n=432 crianças) receberam solução com sulfato ferroso, acompanhado de colher-medida para ingestão de uma quantidade de solução com aproximadamente 4 mg/kg/semana, suficiente para 6 meses de suplementação. Após período aproximado de 7 meses, a variação da concentração média de hemoglobina (delta) do Grupo Intervenção era significativamente maior do que do Grupo Controle. O risco do delta variar foi proporcional ao grau de adesão à suplementação, exceto para adesão \"nula\". A concentração média de hemoglobina do Grupo Intervenção foi significativamente maior do que no Grupo Controle após os 30 meses de idade. Além disso, a incidência de anemia a partir dos 14 meses de idade foi significativamente menor entre as crianças que receberam intervenção, mas a incidência de superação de um quadro anêmico independeu da intervenção proposta. A suplementação semanal foi eficaz para prevenir, evitando o declínio e estabilizando os níveis de hemoglobina, mas não esteve associada com elevação desse indicador. A adesão plena e parcial somou 62% das crianças e foi semelhante entre os anêmicos e eutróficos. A ocorrência de efeitos benéficos foi quase o dobro (58%) do observado de efeitos deletérios (31%). Esses efeitos secundários, no entanto, podem ter sido superestimados pela forma de indagação. Além disso, os efeitos negativos, quando observados, não estavam relacionados à diminuição da adesão. A intervenção proposta apresenta-se, portanto, como uma alternativa viável no cumprimento do compromisso do Brasil junto às Nações Unidas com vista ao controle da anemia ferropriva. |