Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Marchi, Raquel Parra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-06032023-094424/
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Resumo: |
A anemia ferropriva é a deficiência nutricional com maior prevalência em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento, constituindo um sério problema de saúde pública no nosso país. Um dos grupos vulneráveis a essa deficiência, são as crianças, devido às necessidades elevadas de ferro impostas pelo crescimento que não são supridas em razão da alimentação pobre no mineral e de baixa biodisponibilidade marcial. Dentre as conseqüências da deficiência do mineral, destaca-se a diminuição da capacidade cognitiva, que constitui importante fator de exclusão social. Urna estratégia para corrigir e/ou prevenir a deficiência nutricional, é a fortificação de alimentos básicos na dieta habitual. Assim, o objetivo deste estudo foi o de avaliar o efeito de um desses produtos, o arroz, acrescido de ferro, no controle da anemia ferropriva. O estudo de intervenção foi desenvolvido entre crianças em idade pré-escolar que freqüentavam duas creches assistenciais de São Paulo. A ocorrência de anemia foi avaliada pela concentração de hemoglobina medida através do colorímetro de leitura direta HemoCue, antes e após 3 meses da utilização do arroz enriquecido com ferro bisglicina quelato na quantidade de 2,1 mg de ferro/l00g de arroz cozido. A quantidade média per capita consumida de 60g de arroz veiculou 1,3mg de ferro adicional, valor que corresponde a 11,8% e 18,6% da IDR - Ingestão Diária Recomendada, para lactentes e crianças· de 12 a 36 meses de idade, respectivamente e foram atendidos 22% da necessidade diária do mineral ao pré-escolar. Concluiu-se que houve urna evolução estatisticamente significante na concentração de hemoglobina da população estudada de 0,5g/dL e de 1,0g/dL, entre os anêmicos. A proporção de anêmicos, considerando Hb= 11,0g/dL como valor crítico, declinou de 40,6% para 25,0%. |