Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Rodrigo Danelon da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-05042010-163741/
|
Resumo: |
A deficiência de ferro e anemia ferropriva são problemas de ordem mundial. Para as mulheres no período gestacional, a preocupação com o estado do ferro no organismo deve ser ainda maior, pois a deficiência desse elemento pode causar prejuízo na formação dos bebês. O objetivo do projeto é avaliar a evolução da freqüência de deficiência de ferro e anemia ferropriva e os parâmetros de ferro no organismo de mulheres grávidas durante toda a gestação e relacionar com dados da dieta e suplementação de ferro. Também avaliamos os dados sócio-demográficos e nutricionais maternos, além dos parâmetros de ferro, com o peso dos seus recém nascidos. Participaram do estudo 183 gestantes, 103 terminaram o protocolo e das quais foram colhidas amostras de sangue nas idades gestacionais de 16, 28 e 36 semanas. Para avaliação nutricional foram aplicados três inquéritos recordatórios de 24 horas no dia da coleta. Foram realizadas as determinações de ferro sérico, saturação de transferrina, ferritina sérica, capacidade total de ligação ao ferro (CTLF) e concentração sérica do receptor de transferrina (sTfR), além da dosagem da concentração de hemoglobina. As gestantes foram classificadas em seis grupos conforme a suplementação com ferro em cada idade gestacional: as mulheres que não utilizaram essa suplementação foram incluídas no grupo 1 (N=21); enquanto as participantes que fizeram o uso de suplementação em todas as idades gestacionais, até 16 semanas de gravidez e com 28 e 36 semanas de gestação foram incluídas nos grupos 2 (N= 17), 3 (N=12) e 4 (N=24), respectivamente. Os outros 2 grupos foram constituídos por mulheres que utilizaram a suplementação somente com 28 semanas de gestação (Grupo 5, N= 19) e com 36 semanas de gestação (grupo 6 , N= 10). Não houve correlação entre os consumo de ferro da dieta e os parâmetros que avaliam o estado do ferro no sangue. Houve aumento da freqüência de deficiência de ferro em todos os grupos estudados, mas não ocorreu aumento da freqüência de anemia e nem anemia ferropriva. |