Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Machado, Felipe Chiodini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-10072019-153649/
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Resumo: |
Introdução: pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos ainda comumente referem dor pós-operatória moderada ou intensa. Com o aumento da prevalência de obesidade em todo o mundo, existe uma demanda crescente de procedimentos cirúrgicos nesse subtipo de população, relacionados ao controle da própria obesidade ou não. O uso de metadona como adjuvante analgésico no intraoperatório tem sido estudado nos últimos anos, mas não há estudo envolvendo essa população específica. O objetivo deste ensaio clínico foi avaliar o uso da metadona endovenosa como opioide no intraoperatório para controle da dor pós-operatória em obesos submetidos a cirurgia bariátrica. Métodos: pacientes admitidos no hospital com programação de cirurgia bariátrica foram distribuídos entre dois grupos. Ambos foram submetidos a uma anestesia geral padronizada e receberam Fentanil (grupo F) ou metadona (grupo M) durante a indução e manutenção anestésica. O desfecho primário foi o consumo de morfina nas primeiras 72 horas após a cirurgia. Nas primeiras 48 horas o consumo de opioide era quantificado por meio de um dispositivo de analgesia controlada pelo paciente, enquanto entre 48 h e 72 h foram prescritos bolus de morfina conforme necessidade. Como desfechos secundários foram avaliados os escores de dor ao repouso e ao esforço de tosse, efeitos adversos relacionados ao uso de opioides e grau de satisfação do paciente com a analgesia até 72 h no pós-operatório. Os pacientes também foram avaliados três meses após a cirurgia quanto à presença de dor, disestesia e parestesia na cicatriz operatória. Resultados: o consumo de morfina no pós-operatório foi menor em pacientes do grupo M nos períodos de avaliação pós-operatórios de 2 horas (diferença média [DM] 6,4 mg; intervalo de confiança [IC] 95% entre 3,1 e 9,6; p < 0,001); entre 2 e 6 horas (DM 11,4 mg; IC95% 6,5 a 16,2; p < 0,001); entre 6 e 24 horas (DM 10,4 mg; IC95% 5,0 a 15,7; p < 0,001) e entre 24 e 48 horas (DM 14,5 mg; IC95% 3,9 a 25,1; p=0,01). Pacientes do grupo M também referiram menores escores de dor até 24 horas de pós-operatório, houve menor incidência de náusea e vômito e maior satisfação com a analgesia. Na avaliação três meses após a cirurgia, menos pacientes do grupo M apresentaram dor evocada na cicatriz cirúrgica se comparados aos do grupo F. |