Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Wanzuita, Raquel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-27102011-164051/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO:Pacientes em ventilação mecânica (VM) são freqüentemente submetidos ao uso prolongado e/ou a doses elevadas de opióides, que durante a retirada podem causar abstinência dificultando o desmame da VM. Objetivo: testar a hipótese de que a introdução da metadona enteral na fase de desmame da sedação e analgesia em pacientes adultos graves sob VM diminui o tempo de desmame da VM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, controlado e duplo-cego, realizado entre abril de 2005 e outubro de 2009, em quatro Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de adultos de Joinville, SC. Foram randomizados 75 pacientes que apresentavam critérios para desmame da VM e estavam em uso de fentanil por mais de cinco dias consecutivos ou infusão ³ 5 g/kg/h por 12 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: Grupo Metadona (GM) e Grupo Controle (GC). Nas primeiras 24 horas após a inclusão os dois grupos receberam 80% da dose original do fentanil. Ao GM administrou-se metadona via enteral (10 mg cada 6 horas), e ao GC administrou-se placebo via enteral. Após as primeiras 24 horas acrescentou-se infusão intravenosa de solução salina (placebo) no GM, enquanto o GC recebeu infusão de solução intravenosa de fentanil. Em ambos os grupos, a solução venosa foi reduzida em 20% a cada 24 horas. Episódios de intolerância à retirada de opióide foram medicados com suplementação de opióide. Os grupos foram comparados entre si avaliando-se o tempo de desmame da VM, tempo de VM, permanência na UTI e permanência hospitalar. RESULTADOS: Dos 75 pacientes randomizados, sete foram excluídos e 68 foram analisados: 37 no GM e 31 no GC. Entre o início do desmame e a extubação, observou-se maior probabilidade de antecipação da extubação no GM, porém a diferença não foi significativa (Hazard Ratio: 1,52 (IC 95% 0,87 a 2,64; p = 0,11). Analisando-se o intervalo entre a randomização e o quinto dia do desmame da VM, a probabilidade de sucesso de desmame foi significativamente maior no GM (Hazard Ratio: 2,64 (IC 95%: 1,22 a 5,69; p < 0,02). Dentre os 54 pacientes que completaram o desmame da VM (29 do GM e 25 do GC), o tempo de desmame da VM foi significativamente menor no GM (Hazard Ratio: 2.06; IC 95% 1.17 a 3.63; p < 0.004). Não houve diferença entre os grupos com relação ao tempo de VM, permanência na UTI e permanência hospitalar. CONCLUSÃO: a introdução da metadona enteral na fase de desmame da sedação e analgesia de pacientes adultos graves sob VM resultou na diminuição do tempo de desmame da VM |