Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Ana Rita dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-06122013-091624/
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Resumo: |
Os movimentos negros brasileiros aparecem como principais protagonistas intelectuais e militantes do antirracismo no Brasil e por intermédio das múltiplas modalidades de protesto mobilizam a implantação de políticas públicas para a população negra. O não acesso aos bens comuns da sociedade e aos direitos fundamentais, como no caso da saúde, demanda a criação de medidas para superação das dificuldades de acesso a estes serviços por grande parte da população brasileira. Entre os determinantes sociais encontra-se o racismo e o machismo que expõe as mulheres negras a fatores de risco em saúde e determina suas condições de vida, saúde e adoecimento. O presente estudo traz uma reflexão sobre os sentidos atribuídos ao acesso da mulher negra à saúde pública por mulheres negras militantes em movimentos negros da cidade de São Paulo. Tratam-se de movimentos importantes na luta pela inclusão da mulher negra e atenção as suas especificidades em saúde, bem como na elaboração, implantação e implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. As ações políticas dos movimentos negros foram abordadas também em sua dimensão simbólica cujo campo discursivo se move em contraposição à naturalização das desigualdades raciais, mas em favor do acesso aos direitos, denunciando as injustiças sociais intensificadas para a população negra pelo racismo. Abordamos também seu movimento no sentido de dar à negras e negros o direito de contarem sua própria história , a construir uma memória e identidade coletivas que se contrapunha à imagem marginalizada e inferiorizada instituída historicamente no imaginário social brasileiro |