Metodologias em uso no Brasil para a determinação do custo de capital próprio para avaliação de ativos por fluxo de caixa descontado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Garran, Felipe Turbuk
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-02022007-132550/
Resumo: Este trabalho descreve as práticas usuais dos avaliadores de ativos do mercado brasileiro ao estimar o valor do custo de capital próprio na composição da taxa de desconto dos fluxos de caixa a ser empregada no método do Fluxo de Caixa Descontado. O estudo consiste de duas etapas principais. Na primeira foi feito um delineamento descritivo, explicitando-se quais são os métodos utilizados na estimação do custo de capital próprio, e como são obtidos os parâmetros que alimentam esses métodos. Na segunda fase do trabalho, foram realizados testes de hipótese de relações entre variáveis pertinentes no processo de estimação da taxa de desconto do capital próprio, buscando entender as relações de causa e efeito dos fenômenos presentes no processo. Para que os objetivos desejados fossem alcançados nas fases citadas, foi realizado um levantamento de dados primários, no qual se obteve uma amostra de 93 avaliações realizadas entre 2002 e 2006, tendo sido a sua maioria, aproximadamente 70%, realizadas em 2006. Em seguida foi feito um tratamento estatístico dos dados levantados, utilizando-se o aplicativo SPSS versão 13.0, com o propósito de agrupar e quantificar os resultados obtidos e de estabelecer relações pertinentes entre as variáveis envolvidas no processo de estimação do custo do capital próprio. Ao final, os resultados atingidos mostram a predominância de duas metodologias distintas: o CAPM e o Método de Prêmios de Risco. Para cada um dos métodos observou-se um padrão predominante de determinação dos parâmetros que viabilizam a metodologia. Além disso, foi verificada a existência de um forte viés de posição do avaliador ao selecionar quais fatores de risco incluir na metodologia. Uma análise derradeira da formação da taxa de desconto mostrou a sua forte relação com o porte do ativo avaliado, o que ratifica o conceito já preconizado em diversas publicações sobre o assunto, de que o prêmio por porte do ativo avaliado é um fator a ser levado em consideração.