Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Goncalves, Carla Alessandra Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-04102012-163223/
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Resumo: |
Este estudo investiga experiências clínicas da pesquisadora em diferentes modalidades de atendimento: clínica privada, clínica em instituições de saúde mental e no acompanhamento terapêutico. O contato com pacientes difíceis levaram a pesquisadora a identificar que a contratransferência é um instrumental clínico privilegiado para compreender e intervir com esses pacientes. O objetivo deste trabalho é problematizar a contratransferência nas diversas atividades clínicas. Freud, Heimann, Ferenczi e Winnicott são discutidos em companhia de psicanalistas brasileiros Barretto, Gondar, Kupermann e Safra que debatem a contratransferência no psicanalisar da atualidade. Foram reproduzidos recortes clínicos da literatura científica e apresentadas vinhetas clínicas dos atendimentos realizados pela pesquisadora, com o intuito de examinar o uso da contratransferência na contemporaneidade. Para Freud, a contratransferência era um obstáculo à análise; para Heimann, os afetos do analista eram reativos e indicavam uma compreensão da transferência em jogo; Ferenczi abarcou os afetos do analista como possibilidade de comunicação inconsciente e um recurso interventivo, formulando as noções de tato e empatia; Winnicott também defendia a positividade dos afetos do terapeuta, instrumentalizando o uso da contratransferência e do manejo clínico e fundamentando o processo analítico no espaço transicional, o que permitiu criatividade e ineditismo no processo terapêutico. Conclui-se que a possibilidade do terapeuta utilizar a contratransferência como recurso favoreceu o tratamento de pacientes difíceis na clínica privada, nas instituições e no acompanhamento terapêutico. A contratransferência implica transformações técnicas, teóricas e éticas, bem como articula-se ao campo estético, pois amplia a possibilidade de comunicação e compreensão ao levar em conta os recursos afetivos do terapeuta nos cuidados dos pacientes difíceis |