Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Lorenna Pinheiro |
Orientador(a): |
Palombini, Analice de Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/141549
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Resumo: |
Após mais de vinte anos desde a implantação da Reforma Psiquiátrica Brasileira, os avanços observados nas propostas dos serviços públicos de saúde mental no que diz respeito às experiências no atendimento a adultos se mostram indiscutíveis. Em relação ao público juvenil, no entanto, o que se presencia é uma dívida histórica referente a uma não responsabilização estatal, durante um longo período, pelo cuidado e tratamento de adolescentes em sofrimento psíquico, sob o risco permanente de rompimento de seus laços sociais, tendo tido como consequência, o tratamento ausente ou inadequado desse setor da população. Significativos são os mais recentes esforços na implementação e consolidação de redes de atenção à adolescência, embora ainda haja muito em que se precise avançar. Na tentativa de construir novos dispositivos clínico-políticos de atenção a esse público, as experiências no campo do Acompanhamento Terapêutico (AT) parecem surgir como forma de fazer frente a essa problemática, à medida que possibilitam a construção de novas maneiras de encontro entre a instituição de saúde mental e os adolescentes que buscam seus serviços. Foi com base nessa concepção que nos propusemos a desenvolver a presente pesquisa, por meio da experiência de acompanhamento de dois adolescentes no contexto do Projeto ATnaRede. Partindo do que se produziu nos acompanhamentos realizados, objetivamos investigar as contribuições do AT à clínica psicanalítica da adolescência no campo da saúde mental. Para tanto, nos utilizaremos do método da construção do caso clínico para pensar os possíveis efeitos subjetivos decorrentes dos encontros proporcionados pelo AT. Na escrita de um dos casos, incluiremos os textos e os desenhos produzidos pelo adolescente durante o acompanhamento – o que nomeamos de “escrita COMpartilhada” – de modo que a sua própria palavra, seja ela escrita ou ilustrada, apareça como matéria-prima para a construção que se produziu a partir do seu caso. |