A crítica de Lacan ao conceito de contratransferência entre 1953 e 1961 e possíveis aproximações entre suas construções e a perspectiva inglesa sobre este fenômeno clínico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Veloso, Sabrina Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-30082023-153915/
Resumo: Este trabalho foi realizado com a metodologia de pesquisa histórico-teórica, tomando a psicanálise como objeto de estudo a partir de um conceito central ao trabalho clínico, que é a contratransferência, circunscrito dentro de um período, com o intuito de investigar diferentes perspectivas teóricas sobre ele. Recorremos à leitura dos textos de Lacan sobre o fenômeno da contratransferência indicados no Jacques Lacan Séminaire 1952-1980 - Index Référentiel do Professor Henry Krutzen (2009) entre 1953 e 1961 e à leitura dos textos de Freud e dos autores anglo-saxônicos por ele citados, sobre os quais este importante autor da psicanálise desenvolveu suas elaborações sobre este tema, bem como de seus comentadores. Visitamos também trabalhos sobre a história da psicanálise após a constatação de que os diferentes agrupamentos de psicanalistas decorrentes da institucionalização do campo produziram entendimentos teóricos e práticos distintos, fomentando os debates e aprofundando diferenças. Assim, pretendeu-se avançar na compreensão do lugar que este conceito polifônico ocupa na prática contemporânea da clínica psicanalítica.