A liberdade individual para Benjamin Constant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ghelere, Gabriela Doll
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-26092008-171900/
Resumo: Aqui investigamos o conceito de liberdade individual na teoria de Benjamin Constant. Partimos da conferência intitulada De la Liberté des Anciens comparée à celle des Modernes, e verificamos que o contraste entre a liberdade individual dos modernos e a liberdade política dos antigos não exclui completamente da vida dos modernos a necessidade de participação política. Assim, recorremos, no segundo capítulo, a outros textos de Benjamin Constant, sobretudo aos Principes de Politique, para examinar os pressupostos da sua teoria política: o problema da soberania do povo, a construção da noção de representatividade política e a dupla autoridade da natureza e da história que fundamentam respectivamente as noções de liberdade e igualdade. No terceiro capítulo buscamos os desdobramentos do conceito de liberdade moderna, isto é, o que caracteriza o liberalismo de Constant e o diagnóstico que ele aponta sobre o indivíduo moderno. Por conseguinte, sustentamos que a peculiaridade do liberalismo de Constant é articular a liberdade civil do indivíduo e a liberdade política de participação. Mas, no grande romance seu que é Adolfo, Constant relaciona indivíduo e sociedade de uma maneira que tanto recorda sua defesa da liberdade dos modernos quanto mostra os limites desta. Nossa conclusão é portanto uma pergunta, que sustentamos estar presente no próprio Constant: qual o valor, quais as perspectivas dessa liberdade moderna?