O impacto da pandemia COVID-19 nos indicadores quantitativos do cuidado oncológico no HCFMRP-USP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Nayara Camila Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-08022024-162420/
Resumo: Introdução: Devido a COVID-19, órgãos de saúde divulgaram recomendações para o atendimento de vários tipos de doenças durante a pandemia, incluindo a oncologia. Na área da saúde, uma das medidas para prevenir contágio do novo coronavírus foi a alteração do fluxo dos atendimentos eletivos para evitar aglomerações. Objetivo: O objetivo deste estudo foi apresentar o impacto da pandemia de COVID-19 no atendimento de pacientes oncológicos em um Hospital Público de nível terciário e Centro de Referência à COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal que avaliou os principais indicadores de tratamento oncológico de pacientes acima de 18 anos com diagnóstico de CID-10 Capítulo C. Para as análises foram considerados dois intervalos: um período denominado \"Pré-pandemia\" e um segundo momento denominado período \"Pandemia\". Os dados foram extraídos do banco de dados de sistemas eletrônicos do hospital. Resultados: No período \"Pandemia\" houve redução de 833 (-20,4%) vagas disponibilizadas para a rede, 1.168 (-37,6%) agendamentos de pacientes da rede, 968 (-19,0%) consultas de caso novo, 9.908 (-29,1%) consultas de retorno, cirurgias oncológicas no centro cirúrgico 349 (-15,6%) e 214 (-17,1%) ambulatoriais, 1.901 (-8,3%) quimioterapias e 10 (-1,0%) pacientes novos que iniciaram tratamentos em quimioterapia, 934 (-17,3%) internações e um aumento de 27 (3,4%) de novos pacientes que iniciaram de radioterapia, comparando-se ao período \"Pré-Pandemia\". Conclusão: Este estudo proporcionou como contribuição um panorama geral do atendimento oncológico durante a primeira onda da pandemia, na qual foram observadas alterações nos aspectos de atendimento e tratamento oncológico.