Orfeu emparedado: Hilda Hilst e a perversão dos gêneros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Marcos Lemos Ferreira dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-17112011-112606/
Resumo: A partir de uma perspectiva que valoriza a teoria dos gêneros literários, o presente trabalho busca verificar como se processam, na obra da escritora brasileira Hilda Hilst, as relações entre lírica, teatro e prosa narrativa. Seu principal parâmetro teórico é o trabalho de Peter Szondi: Teoria do drama moderno, livro em que o crítico alemão aborda a mistura de gêneros literários como tentativas de superar, na criação estética, problemas objetivos relacionados à situação histórica de determinada forma literária. No caso de Hilda Hilst, serão analisadas como as incursões da autora no teatro e na prosa narrativa funcionam como resposta problemática à recepção de uma lírica inicialmente balizada pelos ideais poéticos da Geração de 45. Demonstro, assim, como as tentativas da autora em outras modalidades discursivas produzirão alterações formais significativas em sua obra, a partir da contaminação estrutural de um gênero para o outro.