Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ferrari, Sandra Aparecida Fernandes Lopes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144514
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Resumo: |
Com este trabalho de pesquisa, pretendemos averiguar a constituição interlocutiva da lírica e suas implicações para os estudos literários, tomando como ponto de análise as obras Cantares do sem nome e de partidas, Do Desejo e Ode descontínua e remota para flauta e oboé: De Ariana para Dionísio, de Hilda Hilst. O objetivo principal consiste em refletir sobre as relações tensivas entre o “eu” e o “outro” que tais obras apresentam, e de que modo esses procedimentos artísticos atribuem sentidos à subjetividade lírica de seus versos por meio de um processo de interlocução. Partimos das relações estabelecidas por teóricos que pensaram sobre a definição do gênero lírico e suas formas de representação, começando por Hegel, em Curso de estética, vol. IV; Emil Staiger, em Conceitos fundamentais da poética e Yves Stalloni, em Os gêneros literários, contrastando a ideia de exteriorização do eu de Hegel com a ideia do “sujeito lírico fora de si” de Michel Collot, na constituição da voz lírica hilstiana. Para estabelecer conexões do texto poético com seu interlocutor, traremos também para reflexão a dialética entre as vozes, no ensaio As três vozes da poesia. (1972), de T.S. Eliot, em que será possível traçar o percurso de lírica e interlocução. A partir dessas relações, buscaremos compreender o lugar que ocupa a poesia de Hilda Hilst no panorama artístico brasileiro. |