Ceticismo e religião em Michel de Montaigne

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Felipe Rocha de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94422
Resumo: A presente dissertação trata das relações entre ceticismo e religião no pensamento de Michel de Montaigne (1533-1592). Situa a apropriação montaigniana do ceticismo no contexto intelectual, social e político do séc. XVI, em especial com relação a um tipo específico de apropriação do ceticismo nesse período, comumente denominada “fideísmo cético”; apresenta a crítica de Montaigne à ciência (science) e seus instrumentos (a razão e os sentidos), bem como as referências explícitas e implícitas à tradição do ceticismo nela presentes; e discute a natureza e o sentido ético-político do posicionamento de Montaigne relativo à questão dos fundamentos do conhecimento religioso. Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico, desenvolvida sobretetudo a partir de uma leitura da Apologie de Raymond Sebond (décimo segundo capítulo do Livro II dos Ensaios de Montaigne), bem como no estudo de algumas das principais fontes céticas presentes, de forma implícita ou explícita, nesse capítulo, a saber: as Hipotiposes Pirrônicas, de Sexto Empírico; os Acadêmicos e Da natureza dos deuses, de Cícero; e o capítulo dedicado por Diógenes Laércio a Pirro, nas Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Palavras-chave: Ceticismo. Religião. Modernidade. Fé. Razão.