Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Stopiglia, Fernando Peterlevitz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-16092024-121618/
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Resumo: |
O desequilíbrio fisiológico entre a produção de espécies reativas de oxigênio (EROS) e o sistema de defesa antioxidante leva ao estresse oxidativo. A geração de espécies reativas é o resultado do metabolismo do oxigênio, já as defesas antioxidantes diminuem ou inibem os danos causados por esse desequilíbrio. Sabe-se que o cérebro é muito sensível ao estresse oxidativo, uma vez que utiliza altas taxas de oxigênio e possui defesas antioxidantes modestas. Já foi descrito nas psicoses, bem como em indivíduos com alto risco a desenvolver psicose franca ou Ultra-high Risk (UHR), alterações significativas nos níveis de enzimas antioxidantes, o que resultaria em maior concentração de EROS no sistema nervoso central. O principal objetivo desse projeto é avaliar os marcadores de estresse oxidativo - substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS), proteína carbonilada, e as enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) em indivíduos UHR, pacientes com esquizofrenia crônica e indivíduos controles saudáveis. Utilizamos kits comerciais para medir a atividade enzimática em plasma. Nossos resultados mostram atividade reduzida da enzima SOD em pacientes com SCZ crônica. Essa redução foi correlacionada com os sintomas positivos e gerais da escala das síndromes positiva e negativa (PANSS). Também foi constatado aumento de TBARS em pacientes UHR. As enzimas CAT e GPx e as proteínas carboniladas não demonstraram diferença significativa entre os grupos avaliados. Mais estudos se fazem necessários para entender melhor o papel das alterações oxidativas, tanto nas doenças neuropsiquiátricas quanto ao nível celular, sinais inflamatórios e sua disrupção no metabolismo normal de membranas |