Distribuição, taxa de entrada, composição química e identificação de fontes de grânulos plásticos na Enseada de Santos, SP, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Manzano, Aruanã Bittencourt
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21131/tde-30042010-104436/
Resumo: Dentre os vários poluentes que ameaçam o ambiente marinho estão os pellets de plástico, matéria prima em forma de grânulos de 5mm que estão sendo liberados nas etapas de produção, utilização e transporte. Este projeto visa o entendimento da contaminação das praias da Enseada de Santos, litoral do Estado de São Paulo, como uma área piloto para se compreender os padrões de distribuição e identificar a composição química e taxa de entrada. Os pellets foram encontrados a até 2m de profundidade, mas se concentraram na porção mais superior do sedimento (com cerca de 1.100 pellets por 0,1m3 nos 30cm superiores) e na região do pós-praia (136 pellets/0.018m3 na porção mais elevada). A distribuição ao longo da praia mostrou que os pellets se concentraram nas áreas mais próximas ao Canal de Santos, com uma taxa média de 82 pellets/0.036m3, e chegando à densidade máxima de 139/0.036m3, fato relacionado principalmente com a circulação da Baía e correntes provenientes do Canal. A taxa de entrada não mostrou um padrão ao longo da baía e períodos do ano, mas o maior número de pellets foi encontrado no Inverno (377/m²), após um evento de tempestade. Quase 80% eram Polietileno e cerca de 20% Polipropileno; o tamanho médio foi cerca de 2.5 a 3.0mm de altura e 3.5 a 4.0mm de diâmetro; e quase 70% tinha coloração clara à amarelada. A maior parte dos pellets analisados apresentou-se relativamente preservada. As prováveis fontes de emissão (porto e indústrias) estão localizadas na região estuarina.