PCBs e DDTs em grânulos de plástico depositados em praias do litoral paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Haratsaris, Vaitsa Maciel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21137/tde-13022019-141310/
Resumo: Os grânulos de plástico (\"pellets\") no oceano podem adsorver diversas substâncias hidrofóbicas como os poluentes orgânicos persistentes (POPs). Neste trabalho foi avaliada a ocorrência de bifenilos policlorados (PCBs) e diclorodifeniltricloroetano (DDTs) em \"pellets\" coletados em 37 praias de 13 municípios ao longo do litoral paulista, sudeste do Brasil. Os POPs foram extraídos com solventes orgânicos e quantificados por cromatografia em fase gasosa com detecção por captura de elétrons (CG-DCE) e espectrometria de massas (CG/EM). A deposição dos \"pellets\" e a concentração dos PCBs (1,3 - 5.112 ng g-1) e DDTs (14,1 - 1.214 ng g-1) foi maior na Baixada Santista, onde se localiza o maior complexo industrial do país e o maior porto da América Latina, seguido do litoral norte não industrializado e o litoral sul com atividade pesqueira. Os dados de POPs em \"pellets\" deste estudo foram comparados aos publicados anteriormente utilizando grânulos com vários graus de descoloração da mesma área e aos resultados do International Pellet Watch (grânulos amarelados) apresentando concentrações similares e contribuíram para acompanhar o \"status\" de contaminação por POPs na costa do Estado de São Paulo.