Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Chiuffa, Vinícius Patrocollo Domingos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153238
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Resumo: |
As mudanças nas dinâmicas dos mercados devido aos avanços tecnológicos, a globalização e aumento significativo na gama de produtos ofertados, têm feito com que as empresas revejam seus sistemas logísticos. A fim de atender com maior eficiência seus clientes, a maioria das corporações tem optado pela centralização dos estoques na forma de centros de distribuição (CD). Porém este tipo de operação muitas vezes composta por um grande número de veículos que percorrem grandes distâncias, colaboram para o aumento nos níveis de emissões e deposições de vários poluentes atmosféricos. O objetivo desta pesquisa foi fazer um estudo de caso de um centro de distribuição de uma rede supermercadista, avaliando as emissões atmosféricas e as deposições totais nos corpos d’água da região, para alguns dos poluentes mais comuns liberados na combustão incompleta que ocorre nos motores dos veículos, sendo estes o Dióxido de Carbono (CO2), Hidrocarboneto, Óxidos de Nitrogênio (NOx) e Material Particulado (MP). Também foi proposta uma roteirização, utilizando o algoritmo do vizinho mais próximo, visando diminuir as quilometragens percorridas pela frota, com o objetivo de diminuir os impactos gerados. Os cálculos das emissões para o funcionamento atual do CD, como para a nova rota proposta foram feitas utilizando-se os métodos Top-Down e Bottom-Up, e os cálculos das deposições totais feitas conforme o proposto na literatura. As emissões anuais encontradas atualmente foram de aproximadamente 4.700 toneladas, 193 kg, 10.615 kg e 103 kg para o CO2, HC, NOx e MP, respectivamente. Já as deposições totais nos corpos d’água de 4,74 kg de HC, 1.777 de NOx, 9,0 kg de MP10 e 4,0 kg de MP2.5. As emissões anuais encontradas após a roteirização foram de aproximadamente 1.310 toneladas, 53 kg, 2.957 kg e 29 kg para o CO2, HC, NOx e MP, respectivamente, e as deposições totais nos corpos d’água de 1,32 kg de HC, 328 kg de NOx, 2,50 kg de MP10 e 1,10 kg de MP2.5. Portanto, com a roteirização simulada foi possível uma redução nas emissões e nas deposições por volta de 72%, podendo-se concluir que maiores devem ser as atenções dadas a esse tipo de operação para minimizar os impactos negativos tanto à saúde da população quanto ao meio ambiente. |