O cinema é minha terra natal: fronteiras em movimento na trilogia de Fatih Akin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mazzariol, Nadia de Matos Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-29092015-160010/
Resumo: Imbuída de referências interdisciplinares, a presente investigação adota como ponto de partida duas obras da trilogia Amor, Morte e Demônio de Fatih Akin, cineasta alemão de ascendência turca. Sua análise serve de mote para, de maneira mais ampla, debater os desafios que a emergência de subjetividades associadas à identidade muçulmana apresenta à ideia de uma identidade europeia homogênea, dotada de valores que se distanciariam do islã. Fronteiras móveis e em constante negociação se evidenciam na subjetividade de ascendentes de segunda geração turca, complicadas por marcadores sociais de gênero e sexualidade, bem como por conflitos intergeracionais entre os próprios alemães que entram em embate sobre os direitos do contingente imigrante. O trabalho conclui com uma reflexão à vocação do cinema de Akin enquanto fenômeno liminóide que favorece a ascensão de novas legitimidades.