Da crítica à teoria do filme: O realismo emancipador de Siegfried Kracauer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Frazão, Jéssica Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-15072024-104837/
Resumo: Esta tese tem por objetivo analisar a dimensão crítica do trabalho sobre cinema do intelectual judeu-alemão Siegfried Kracauer (1889-1966), especialmente suas críticas e ensaios elaborados durante a atividade como redator do Frankfurter Zeitung (1921-1933), bem como seus livros De Caligari a Hitler (1947) e Teoria do filme (1960). Diferentemente dessas obras pós-exílio, as críticas cinematográficas de Kracauer foram, por muito tempo, ignoradas, gerando certo ostracismo quanto ao seu legado crítico nos debates acadêmicos. A reavaliação dos escritos críticos estruturados durante a República de Weimar visa tanto discutir a categorização já recebida de realista ingênuo, quanto considerar o desenvolvimento, as permanências e rupturas do seu pensamento em relação às reflexões das décadas posteriores. Levando em conta os diferentes momentos históricos e processos subjetivos na trajetória de Kracauer, pretende-se examinar como certas convergências temáticas ou leituras críticas da sociedade articuladas ao longo de sua vida sugerem novos meios de interpretar sua concepção realista do filme, cuja convicção na audiência como categoria ativa e emancipadora é primordial.