Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lima, Eduardo Luis Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-06052013-102207/
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Resumo: |
O presente estudo analisa os procedimentos formais do jornal vivo, forma teatral fundamentada na encenação de notícias, conforme o gênero configurou-se nos Estados Unidos e no Brasil. Para tanto, define como objeto, do lado estadunidense, o jornal vivo Injuction Granted (Liminar é Concedida), produzido no âmbito do Federal Theatre Project (Projeto Federal de Teatro), iniciativa do Governo de Franklin Roosevelt para lidar com o desemprego provocado pela Grande Depressão, na década de 1930. Do lado brasileiro, faz-se uma leitura de Teatro Jornal: Primeira Edição, exposição didática de nove técnicas de encenação desenvolvidas por jovens artistas reunidos no Teatro de Arena de São Paulo e sistematizadas pelo teatrólogo Augusto Boal. O trabalho é introduzido por uma breve história da forma do jornal vivo, consolidada no período da Revolução Soviética, que procura apresentar suas principais manifestações e alguns dos caminhos que percorreu, principalmente nas décadas de 1920 e 1930. Demonstra-se que o jornal vivo sempre foi uma forma teatral ancorada na luta dos trabalhadores, sendo uma vertente central da arte de agitação e propaganda. A análise de suas manifestações nos Estados Unidos e no Brasil, dessa maneira, leva em conta o momento histórico dos países quando da produção das referidas peças, tentando relacionar conformação estética e horizonte político continuamente. O materialismo histórico ampara tal reflexão e, mais especificamente, sua aplicação ao pensamento sobre teatro, consubstanciada na teoria do teatro épico, desenvolvida por pensadores como Bertolt Brecht, Peter Szondi e Anatol Rosenfeld. |