Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Anjos, Liane dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-10112010-114437/
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Resumo: |
A análise dos sistemas de classificação do conhecimento na Filosofia e na Biblioteconomia sob um ponto de vista histórico-conceitual crítico com enfoque nos conceitos de classe, categoria e faceta foi desenvolvida a partir dos objetivos específicos de acompanhar e delinear a trajetória das classificações dos saberes (classes) e dos seres (categorias) à luz da Filosofia; averiguar as possíveis influências que as classificações filosóficas historicamente exerceram sobre as classificações bibliográficas tradicionais; e verificar de que modo os conceitos específicos de categoria, de classe e de faceta têm sido definidos no âmbito das classificações biblioteconômicas tradicionais. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratório-descritivo, embasada na literatura pertinente, oriunda de ambas as áreas do conhecimento em questão. A partir do levantamento bibliográfico construiu-se o referencial teórico, conduzindo à objetivação, análise, discussão e o aprofundamento do objeto. É possível afirmar que tanto os princípios das classificações filosóficas em relação aos saberes e em relação aos seres, quanto as próprias classificações que dividem os saberes e os seres, apresentam-se como construtos destinados a conhecer e disciplinar o conhecimento do ser e do saber. A influência das classificações filosóficas sobre as classificações bibliográficas reside no fato de que as classificações bibliográficas são adaptações das classificações do conhecimento ou das ciências. As bibliográficas, frequentemente, utilizam termos originários das filosóficas, ressignificando-os e transformando-os em ferramentas. Em síntese, pode-se afirmar que, a partir da Filosofia, absorvida em explicações teóricas, até a Biblioteconomia, preocupada com soluções instrumentais e aplicativas (pragmáticas), os esquemas de classificação bibliográfica propostos tem se beneficiado da aproximação dessas duas áreas de conhecimento. A revisão conceitual com respeito às noções de classe, categoria e faceta aponta, por parte dos estudiosos da Classificação, para a necessidade de um cuidado maior no desenho, no planejamento e na estruturação de sistemas de classificação, na modificação e especificação de tabelas de classificação e até de linguagens de indexação, com vista à sua adequação e relevância. As contribuições daí resultantes, delineadas numa perspectiva funcional-instrumental, poderão ajudar os profissionais a reconsiderar os seus sistemas de idéias e procedimentos em relação à construção e avaliação de linguagens de indexação e à classificação habitual de documentos. Caberá à Ciência da Informação avançar na fundamentação teórica do seu campo de aplicação, discutindo criticamente a sua base conceitual, atenta às práticas de uso em voga na Biblioteconomia e Documentação com relação a termos e conceitos. O estudo valida as hipóteses inicialmente levantadas, determinando que a consistência terminológica de termos como categoria, classe ou faceta contribui para aperfeiçoar a operacionalização do processamento do conhecimento em Ciência da Informação e que aos esquemas categoriais não cabe um valor neutro, uma vez que sempre favoreceram uma determinada concepção de mundo, em que pese a sua natureza objetivamente pragmática. Por fim, apresentam-se algumas perspectivas decorrentes da investigação, selecionando-se questões relevantes e de interesse para futuras pesquisas. |