O gerenciamento do planejamento de mercado nas distribuidoras de energia elétrica: do racionamento ao ambiente regulado e livre de contratação de energia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Savoia, Ricardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-22092009-112713/
Resumo: Este trabalho tem por objetivo quantificar as relações entre a demanda de energia elétrica e suas principais relações com os indicadores econômicos, socioeconômicos e comportamentais do País, busca a relação do consumo de eletricidade com o PIB - Produto Interno Bruto, seus agregados econômicos e o consumo de eletricidade do Brasil, Região Sudeste e o Estado de São Paulo, com suas principais classes de consumo residencial, comercial e Industrial, no período de 1984 a 2007. Para análise estatística, foi utilizado o E-Views como suporte e avanços para obtenção de melhores coeficientes estatísticos e tratamento dos dados. Os resultados encontrados foram condizentes com o esperado. A demanda nacional mostrou-se elástica ao comportamento do Produto Interno Bruto do País, para o período de 2003 2007, sendo constatada uma forte correlação aos indicadores econômicos. A Região Sudeste, denominada a locomotiva do crescimento nacional por sua maior predominância de indústria e comércio na região, mostrou-se elástica ao PIB, mas ligeiramente menor comparada ao comportamento do consumo nacional, reflexo de mudanças e incentivos governamentais para expansão e criação de pólos industriais em regiões pioneiras e em plena expansão demográfica. Com relação à classe residencial do Estado de São Paulo, o consumo mostrou-se inelástico com as taxas de crescimento da renda, isto é, o crescimento do consumo residencial é inferior ao crescimento da renda, mas com fracos resultados estatísticos nas variações apresentadas por este indicador econômico; necessitando porém, de estudos mais avançados incluindo outras variáveis de controle como o preço e outros fatores que são apresentados ao decorrer do trabalho. Para a classe comercial do Estado de São Paulo, encontrou-se a melhor relação com PIB Serviços Brasil e para a demanda industrial, sua aderência ao PIB Industrial Brasileiro.