Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Canaes, José Edimilson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-24052012-111019/
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Resumo: |
A sociedade brasileira apresenta um processo de desenvolvimento desencadeado pela democratização na década de 90. Esse processo tem um fator de inclusão social que resultou no nascimento de uma classe C ávida por consumo de produtos e de serviços, dentre os quais está o acesso à energia elétrica com qualidade e com disponibilidade. Contudo, a sociedade não é homogênea e a estratificação econômica em classes não é suficiente para tratar e definir comportamentos. Essa diversidade afeta a operação de empresas distribuidoras de energia, as quais enfrentam a questão de inclusão de clientes, até então informais, e questões de altas perdas não técnicas provenientes, por um lado, de uma grande parcela de clientes informais e, de outro, de uma cultura de não pagamento, o que eleva essas perdas a patamares superiores a 50%. E, novamente, tais perdas são distribuídas de forma desigual no país, ou seja, empresas concessionárias têm que lidar com clientes de diferentes perfis e comportamentos além de operar em cidades com diferentes estágios de desenvolvimento. A contribuição deste estudo é mostrar a possibilidade de usar projetos de inclusão digital para melhorar os resultados de eficiência energética ao criar ações focadas no empoderamento de clientes através de educação e de geração de renda. Os testes experimentais revelaram que existe um grande potencial para integrar ações sociais a atividades técnicas desses programas. Tal potencial deve ser exercido na nova classe social em ascensão, que necessita de empoderamento e de integração social para quebrar definitivamente a cultura de não pagamento e culturas não integradas aos conceitos de uma sociedade democrática baseada em conceitos de direitos e deveres. A inclusão de clientes informais é fundamental para diminuir a parcela de perdas não técnicas, e o desafio é duplo, pois não basta incluí-los; deve-se mantê-los como clientes adimplentes e com relações comerciais regulares. Este trabalho apresenta a experiência do CDI, o Comitê para Democratização da Informática, no Projeto de Eficiência Energética da Light na cidade do Rio de Janeiro. |