Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marina Grilli Lucas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48138/tde-11052023-102121/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo principal investigar em que medida existe abertura para um posicionamento decolonial no ensino de alemão por parte de professores brasileiros. Trata-se de uma pesquisa em Linguística Aplicada enquanto ciência social, que conversa com os paradigmas da sociologia das ausências e das emergências (SOUSA SANTOS, 2007; 2019). Em uma oficina de cerca de duas horas de duração, professores brasileiros de alemão, já atuantes ou ainda em formação inicial, foram convidados a refletir sobre cinco situações desafiadoras do cotidiano da profissão. As situações envolveram a presença, na aula de alemão, de uma língua teuto-brasileira, do inglês, do espanhol e do próprio português brasileiro, além da falta de tempo para preparar as aulas adequadamente. Os participantes das quatro sessões da oficina responderam como agiriam em cada uma das situações propostas. Em seus discursos, foram mapeados os indícios de uma postura de submissão à colonialidade linguística, de questionamento e de subversão da lógica colonial. A metodologia selecionada para analisar os dados já transcritos foi a Análise Textual Discursiva (MORAES & GALIAZZI, 2007). Concluise que boa parte dos professores demonstra uma postura que ora se aproxima da submissão à colonialidade linguística, ora do questionamento dessa lógica, mas poucos parecem estar prontos para subvertê-la por completo em sua prática docente. Defende-se que a questão do acesso às línguas de prestígio pelos povos subalternizados ocupe um lugar de maior destaque nas discussões de políticas públicas para a superação das desigualdades, em favor de uma Educação Linguística voltada para a emancipação linguística do aprendiz brasileiro. |