Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Watanabe, Dalva Rosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-13062017-112304/
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Resumo: |
Este estado da arte busca, por meio de uma pesquisa bibliográfica documental de abordagem quantitativa e qualitativa, com características exploratórias, sistematizar a produção na área da surdocegueira e das formas de comunicação possíveis para a pessoa com surdocegueira congênita ou adquirida no Brasil. Tem como objetivo fazer o estado da arte da produção científica na área da surdocegueira no Brasil de 1999 a 2015, mapear as produções sobre a temática e analisar: bases teóricas específicas sobre a temática surdocegueira; bases teóricas gerais da educação e educação especial; categoria administrativa; detalhamento de produções por base de dados; distribuição por área de conhecimento; distribuição temporal de teses e dissertações por ano; financiador da pesquisa; objetivos e temáticas pesquisadas; palavraschave; pesquisa por regiões do país; pesquisas por instituições de ensino superior; produção por modalidade de pesquisa e o total de cada modalidade no período de 1999 a 2015; quantidade de participantes nas pesquisas; quantidade por tipo de produção; quantidade total de produções por base de dados; repetições de pesquisas selecionadas por base de dados; teses e dissertações por região do país; tipo de coleta de dados das pesquisas; tipologia de pesquisa; total de produção por modalidade de pesquisa. Ademais, constrói um quadro conceitual analítico sobre os conceitos de surdocegueira e formas de comunicação este novo elemento busca a construção de um corpus que tem servido como fonte e referência para os trabalhos desenvolvidos nesta área. A justificativa de trabalho parte da intenção de contribuir para consolidação dos conhecimentos teóricos e conceituais; quanto à justificativa de pesquisa, considera-se pertinente a sistematização das produções à luz de referenciais teóricos consolidados internacional e/ou nacionalmente. A delimitação do período de 1999 a 2015 para recolher informações para a pesquisa bibliográfica foi assumida por definir como corte inferior o primeiro trabalho de pesquisa produzido no Brasil. O corpus de análise foi composto de pesquisas de mestrado e doutorado, artigos científicos e livros. As informações foram sistematizadas com base em: quantidade total de produções por base de dados; categoria administrativa; modalidade de pesquisa; distribuição por ano; instituição; região do país; tipologia das pesquisas; área de conhecimento; palavras-chave; financiamento; quantidade de participantes; tipo de coleta de informações, além da análise conceitual sobre surdocegueira e formas de comunicação. Os resultados da pesquisa indicam que a maioria da 7 produção foi realizada na região Sudeste, sendo que a região Norte não produziu nenhuma pesquisa na temática até 2015. Constatou-se um crescimento gradual nos últimos dez anos, como também se observou, nesse mesmo período, que os referenciais brasileiros passaram a ser utilizados juntamente com os clássicos estrangeiros da área. No processo de consolidação da área, verifica-se que os trabalhos, inicialmente desenvolvidos em instituições privadas, passaram a ocupar espaço significativo em instituições públicas. A área que tem marcadamente produzido é da Educação, com financiamento de agências de fomento. Conceitualmente, as pesquisas expressam solidez quanto ao conceito de surdocegueira e seus enfoques quanto às formas de comunicação estão muito relacionados à diferença entre a surdocegueira congênita e a adquirida. Constata-se a preocupação em respeitar as formas de comunicação que a pessoa com surdocegueira assume sem juízos de valor que marquem primazia de uma em detrimento de outras. |