Avaliação morfofuncional em pacientes adultos com perdas dentárias posteriores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ballastreire, Maria Carolina Franco Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-04072013-163306/
Resumo: Um grande número de pacientes adultos têm procurado tratamento ortodôntico, apresentando com certa frequência, diferentes tipos de perdas dentárias, associadas ou não a distúrbios temporomandibulares (DTMs). Objetivou-se neste estudo avaliar a repetibilidade dos deslocamentos das cabeças mandibulares entre relação cêntrica (RC) e máxima intercuspidação habitual (MIH); comparar os deslocamentos das cabeças mandibulares em três grupos, com diferentes padrões oclusais; avaliar a aplicabilidade de dois índices de distúrbios temporomandibulares (Helkimo e RDC-TMD) comparando-os nos referidos grupos. Esses foram constituídos por 15 indivíduos sem perdas dentárias (grupo controle); 11 com perdas resultando em extremo livre (grupo 2), e 19 com perda intercalada (grupo 3). As idades dos participantes variaram entre 18 e 65 anos, de ambos os gêneros, divididos ainda quanto à faixa etária: de 18 até 37 anos e 11 meses e de 38 até 65 anos, sem distinção de gênero. Foram realizados anamnese e exame físico, aplicando-se os índices de distúrbios temporomandibulares, assim como foram medidos os deslocamentos das cabeças mandibulares por meio de Indicadores de posição das cabeças mandibulares (IPC). Observou-se repetibilidade da avaliação dos deslocamentos das cabeças mandibulares, caracterizando a validade do método empregado. Com relação aos deslocamentos, não foi encontrada diferença significativa entre os três grupos. Encontrou-se diferença significativa entre os índices de Helkimo e RDC-TMD, porém esta foi independente ao grupo estudado. Não houve diferença entre a faixa etária do grupo estudado. Confirma-se então, neste estudo, que o tipo de perda dentária não influencia a quantidade dos deslocamentos das cabeças mandibulares, e os índices de distúrbios temporomandibulares diferem quanto aos resultados de sua avaliação.