Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Lorenna Franco da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-09052023-155733/
|
Resumo: |
Introdução: O aumento da rigidez arterial está independentemente associado ao risco cardiovascular. A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e as alterações na duração do sono (DS) podem contribuir para o aumento da rigidez arterial, mas não está claro se essa associação pode ser modulada pelo gênero. Objetivo: Avaliar o potencial impacto do gênero na associação de AOS e DS com a rigidez arterial. Métodos: Participantes do estudo ELSA-Brasil, centro de São Paulo, realizaram avaliações do sono com polígrafo portátil domiciliar para avaliar a presença e gravidade da AOS (definida pelo índice de apneia-hipopneia, IAH) e a DS por actigrafia de punho por 7 dias. A velocidade da onda de pulso (VOP) foi medida usando a técnica padrão sem acesso aos dados do sono. Realizou-se uma análise de regressão linear estratificada por gênero. Resultados: Estudamos 1.863 participantes (42,2% do gênero masculino, idade: 49±8 anos, IAH: 9,9 (4,5-19,4) eventos/h, índice de massa corporal: 26,8±4,6 Kg/m2, DS: 6,5 (5,9-7,1) horas, VOP médio: 7,3±1,2 m/s). Constatamos que os homens apresentaram maior VOP, maior frequência de diabetes e valores de pressão arterial mais elevados quando comparados às mulheres. A análise de regressão mostrou uma associação independente entre o IAH e a VOP em homens (ß: 0,007; IC 95%: 0,0010,012), mas não em mulheres (ß: 0,000; IC 95%: -0,0060,005). Em contraste, uma associação independente entre DS e aumento da rigidez arterial foi observada em mulheres (ß: 0,068; IC 95%: 0,0020,134), mas não em homens (ß: -0,017; IC 95%: -0,1040,071). Conclusões: A associação dos distúrbios de sono com a rigidez arterial mostrou um padrão distinto em homens e mulheres dependendo da variável de sono estudada: enquanto o IAH esteve associado à rigidez arterial apenas nos homens, o aumento da DS associou-se independentemente à rigidez arterial apenas nas mulheres |