Pressão arterial central e apneia obstrutiva do sono em idosos : estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Giordani, Juliana Neves
Orientador(a): Martinez, Denis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197913
Resumo: Introdução: A pressão central aórtica representa a pós-carga e, por isso, é considerada melhor marcador de risco para doenças cardiovasculares do que a pressão braquial. As doenças cardiovasculares estão associadas com a apneia obstrutiva do sono. A apneia obstrutiva do sono (AOS) é considerada a principal causa de hipertensão arterial sistêmica e resistente. Não se encontraram estudos sobre a associação da gravidade da AOS com as medidas de pressão central. Objetivos: Avaliar a associação do índice de apneia-hipopneia (IAH) com níveis de pressão arterial central em idosos. Métodos: Estudo transversal de indivíduos com mais de 65 anos que realizaram poligrafia respiratória com monitores SomnoCheck Effort® ou Embletta Gold® e medida de pressão arterial central por tonometria de aplanação por SphygmoCor®. Resultados: Foram incluídas 140 pessoas com idades entre 65 e 83 anos, 60 homens. O IAH alternou de 0 a 66 eventos/hora. A pressão arterial central sistólica variou de 117 mmHg nos casos vs 120 mmHg nos controles. Não se observaram diferenças significativas entre a PCA e o IAH. Dentre as medidas fornecidas pelo equipamento, apenas AIx@75% mostrou diferença significativa com o IAH, (P=0.02). Os pacientes com AOS apresentaram maior índice de aumento, sugerindo maior rigidez arterial (P = 0,032). Conclusão: Nesta amostra de indivíduos idosos, a pressão central não esteve associada ao IAH. No entanto, índices que marcam o aumento da rigidez arterial se associam a risco duas vezes maior de o indivíduo apresentar apneia obstrutiva do sono moderada ou grave.