A mediação num museu de ciências: a perspectiva do mediador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gomes, Alisson Leite
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-03062015-143319/
Resumo: Esta pesquisa tem o intuito de estudar as concepções dos mediadores do museu de ciências - Catavento Cultural e Educacional - acerca do que é a mediação. Nosso interesse se resume em conhecer essas concepções e analisar seus fundamentos. Com isso esperamos apontar possíveis rumos para o processo de formação dos mediadores e de divulgação da ciência com subsídios trazidos por esta pesquisa empírica. Esta investigação foi desenvolvida sob a luz da teoria da Biologia do Conhecer de Humberto Maturana e Francisco Varela a qual considera a explicação como um fenômeno humano e biológico e que só existe quando é aceito pelo observador. Os dados que serviram para análise neste trabalho foram obtidos durante a realização de entrevistas semiestruturadas com os mediadores do museu investigado. Após a coleta dos dados transcrevemos as entrevistas e elaboramos quatro mapas conceituais correspondentes a cada uma delas. Em seguida pedimos para que os entrevistados reconhecessem seu mapa e elaborassem de forma colaborativa um mapa conceitual com a mesma questão focal dos mapas individuais: o que é a mediação no museu de ciências? A partir disso, com ajuda do nosso referencial teórico e dos mapas conceituais, construímos nossas categorias e analisamos as concepções dos mediadores. Os resultados dessa análise revelaram que suas explicações sobre a mediação no museu de ciências possuem uma predominância de concepções embasadas na experiência do viver dentro do espaço museal. Suas distinções sobre o assunto não se valeram de reflexões teóricas, principalmente, daquelas que tratam da comunicação e do ensino nesses espaços, pois a formação acadêmica e a oferecida no museu foram insuficientes.