Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1976 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Nelly Maria Sansigolo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-151626/
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Resumo: |
O presente trabalho atem-se à otimização dos fluxos de transporte do açúcar cristal superior, produzido pelas usinas paulistas, filiadas à Copersucar, e enviado às unidades empacotadoras pertencentes a essa Cooperativa. A importância da racionalização desses fluxos toma vulto, se se considerar que, na safra 73/74, o volume de açúcar destinado a essas empacotadoras esteve ao redor dos 23,5% da produção paulista. Pode-se antever daí, que a otimização dos fluxos de distribuição desse açúcar pode representar uma redução considerável no custo de transporte envolvido. O método empregado para a otimização da distribuição de açúcar foi o modelo de transporte da programação linear que, adaptado ao problema de designação, permite determinar para quais dos mercados alternativos (empacotadora) as fontes produtoras (usinas) devem enviar o seu produto, além de, implicitamente, estabelecer as áreas de mercado de cada empacotadora. Os dados básicos para a aplicação desse modelo, ou seja, a oferta de açúcar cristal superior por usina, a demanda de açúcar cristal superior por empacotadora e os fretes rodoviários entre usinas e empacotadoras, foram obtidos junto à Copersucar. Os fretes ferroviários das usinas às empacotadoras também objeto desse estudo, foram calculados a partir de tabelas da Ferrovias Paulistas S.A. e da Rede Ferroviária Federal S.A. Pelos resultados obtidos estabeleceram-se os fluxos ótimos de distribuição de açúcar cristal superior das usinas às empacotadoras nas safras 73/74 e 74/75, sendo o transporte rodoviário o meio utilizado em todas as rotas. As soluções otimizadas apresentaram-se relativamente estáveis frente a diminuições nos fretes, e relativamente instáveis aos acréscimos destes. O custo total da distribuição otimizada de açúcar cristal superior na safra 73/74 apresentou-se 9,5% inferior ao custo real de distribuição nessa safra, indicando que os fluxos então vigorantes poderiam ter sido programados no sentido de se reduzirem os gastos de transporte. As áreas de mercado de cada empacotadora foram delimitadas com base nos fluxos de transporte, e se apresentaram pouco dispersas nas duas safras, com exceção feita às empacotadoras de Cambé e de Anápolis. Sob o aspecto do custo de transporte usina-empacotadora, essas duas empacotadoras e a de São Paulo não estariam geograficamente bem localizadas, pois para elas, as diminuições unitárias do custo total, resultantes da remoção do limite de quantidade a ser processada, são maiores do que para as demais empacotadoras. |