Estudos sôbre o aproveitamento da torta de filtro de usina de açúcar como fertilizante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1958
Autor(a) principal: Brasil Sobrinho, Moacyr de Oliveira Camponez do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143146/
Resumo: A finalidade do presente trabalho foi estudar o aproveitamento da torta de filtro de usina de açúcar como fertilizante. Preliminarmente foi realizado um estudo da composição mineral da torta, tomando-se amostras de dez diferentes usinas de vários municípios da região açucareira de Piracicaba. Foram feitas análises químicas destas amostras, procedendo-se à dosagem dos seus principais componentes. Com o objetivo de avaliar o efeito de aplicação de torta sôbre as plantas e particularmente sôbre a produção de algumas culturas, foi realizado um ensaio de vegetação em vasos com arroz (Oriza sativa L., var. Dourado) e ensaios de campo com algodão (Gossypium hirsutum L., var. IAC-817), milho (Zea mays L., var. Cateto) e cana-de-açúcar (Saccharum oficinarum L., var. Co 421 e Co 419). No ensaio de vegetação em vasos a torta foi aplicada na dose de 200 t/ha levando-se em conta apenas a produção da palha do arroz; dessa palha, foi feita análise química dos principais elementos. A produção de grãos foi afetada por ataque de pardais e não pôde ser considerada. O ensaio foi instalado em 2 tipos de solo: terra arenosa do campo da Secção Técnica “Química Agrícola” e terra roxa da Fazenda Modêlo. Duas séries de ensaios de campo com as culturas de algodão, milho e cana-de-açúcar foram instalados na terra arenosa da Secção Técnica “Química Agrícola”. Uma série constou de ensaios fatoriais adubo mineral x torta 22 nos quais foram obtidos dados de produção de três anos consecutivos para o algodão e milho e de dois anos para a cana (cana-planta e soca). A segunda série incluiu experimentos fatoriais torta x adubo mineral 4 x 2, com doses de torta fresca equivalentes à 0, 40, 80 e 120 t/ha, utilizando-se as mesmas culturas. Os dados apresentados se referem, neste último caso, às produções de dois anos consecutivos para o algodão, milho e cana. Um ensaio de cana do mesmo tipo foi feito em terra roxa da Usina Monte Alegre, propriedade da Refinadora Paulista S.A., situada em Piracicaba. Nos experimentos fatoriais 22 a adubação mineral constou NPK em quantidades equivalentes às contidas na torta. Já nos ensaios de 4 X 2 com cana a adubação foi de 40-100-80 kg/ha de N, P2O5 e K2O, enquanto para o milho e o algodão usamos 25-100-50 dos mesmos nutrientes.