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Efeitos de dietas suplementadas com aminoácidos de cadeia ramificada sobre mecanismos de fadiga em ratos submetidos a exercício moderado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Falavigna, Gina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-24082022-125107/
Resumo: Os processos de fadiga durante o exercício prolongado podem envolver mecanismos relacionados ao músculo (fadiga periférica) e/ou ao sistema nervoso central (fadiga central). O desenvolvimento de estratégias nutricionais, como a suplementação com aminoácidos de cadeia ramificada (ACR), pode representar uma alternativa para melhorar o rendimento durante o exercício. Diante disso, o presente estudo avaliou os efeitos de dietas suplementadas com ACR, de forma crônica, sobre mecanismos de fadiga em ratos submetidos à natação. Foram utilizados 54 ratos Wistar (peso inicial: 240 g) divididos em grupos sedentários e treinados, que receberam dieta controle (C), suplementada com 3,57% (S1) ou 4,76% de ACR (S2) durante 6 semanas. O treinamento em natação realizado nesse período foi: 1 hora ao dia, 5 vezes por semana, com sobrecarga equivalente a 5% do peso corporal atada à cauda. No último dia do protocolo os animais treinados foram sacrificados após 1 hora de natação e após o teste de exaustão, e os sedentários foram sacrificados em repouso. Os resultados obtidos demonstraram que o tempo de natação até exaustão aumentou em 37% para o grupo S1, e diminuiu em 43% para o grupo S2, em relação ao grupo C. Observou-se que o exercício prolongado ocasionou redução da glicemia, da insulinemia e das concentrações de glicogênio hepático e muscular. Notou-se, ainda, aumento das concentrações de amônia plasmática, corticosterona sérica, lactato sangüíneo e serotonina do hipotálamo. Referente ao efeito das suplementações nos grupos submetidos ao teste de exaustão, a dieta S1 aumentou a concentração de glicogênio muscular (sóleo) e diminuiu a amônia plasmática, enquanto a S2 causou aumento da concentração da amônia plasmática. Portanto, a dieta S1 promoveu um efeito benéfico no desempenho físico, provavelmente por poupar glicogênio no músculo sóleo e pela menor concentração de amônia plasmática. Diferentemente, a dieta S2 proporcionou um efeito negativo no desempenho, possivelmente devido a hiperamonemia.