Efeito da suplementação crônica com aminoácido de cadeia ramificada sobre parâmetros indicativos de fadiga em ratos submetidos a protocolo de treinamento periodizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Araujo Junior, Jonas Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-22022022-115617/
Resumo: Os processos de fadiga durante o exercício prolongado podem envolver mecanismos relacionados ao músculo (fadiga periférica) e/ou ao sistema nervoso central (fadiga central). O desenvolvimento de estratégias nutricionais, como a suplementação com aminoácidos de cadeia ramificada, pode representar uma alternativa para retardar esses mecanismos e melhorar o rendimento durante o exercício. Objetivo: Avaliar os efeitos de dietas suplementadas com duas concentrações de aminoácidos de cadeia ramificada (ACR), de forma crônica, sobre mecanismos de fadiga em ratos submetidos à natação. Métodos: Foram utilizados 36 ratos Wistar (peso médio inicial: 240 g), que receberam dieta controle (AIN-93M) (C), dieta suplementada com 50% de ACR (50%) e dieta suplementada com 100% de ACR (100%) durante 6 semanas. O treinamento de natação realizado nesse período foi: 1 hora ao dia, 5 vezes por semana, com sobrecarga próxima ao limiar anaeróbio metabólico atada à cauda (aproximadamente 6% do peso corporal). No último dia do protocolo os animais treinados foram sacrificados após 1 hora de natação (1 H) e após o teste de tolerância ao esforço (EX). Resultados: Não foram observadas diferenças estatísticas significativas (p= 0,273) no tempo de natação entre os grupos submetidos ao protocolo de exaustão. No entanto, quando comparados os animais submetidos a esse protocolo com os animais que exercitaram-se por 1 hora observou-se diminuição nas concentrações de glicose plasmática, de glicogênio muscular e de glicogênio hepático, acarretando também elevação das concentrações de amônia plasmática (aproximadamente 296% na média), corticosterona sérica e lactato sangüíneo (média 55%). Com relação aos efeitos da suplementação foi rerificado preservação do glicogênio muscular e hepático nos grupos que exercitaram se por 1 hora. No entanto as concentrações de amônia após 1 h de natação com a suplementação de 100% apresentaram elevação média de 126% e 60% com relação aos grupos 50% e C, respectivamente. Conclusão: A suplementação com ACR não foi eficaz para a melhora do rendimento nessa intensidade de exercício, apesar da preservação do glicogênio hepático.