Desejo e escritura num Flaubert de juventude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Moreto, Bruno Penteado Natividade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-23112009-155331/
Resumo: O presente trabalho visa, em primeiro momento, a discutir brevemente certas perspectivas que concernem os textos de juventude do autor francês Gustave Flaubert (1821-1880). A abordagem contará primordialmente com o embasamento do conceito de desejo, advindo da teoria psicanalítica, e de escritura, formulado pelo crítico francês Roland Barthes. Assim, trataremos de alguns pontos de vista sobre a juvenília de Flaubert, em especial as leituras de dois flaubertianos, Jonathan Culler e Timothy Unwin, de modo a escrutinar as soluções estéticas adotadas por Flaubert em muitos de seus textos dos anos 1830. Em seguida, passaremos à análise de um conto de 1837, intitulado Passion et Vertu. O conto apresenta interesse não apenas devido a suas relações com Madame Bovary, como bem apontou sua fortuna crítica, mas também por ser, dentre os textos de 1830, aquele que mais tem sucesso em condensar a estética dos primeiros escritos do autor. Partindo da perspicaz visão de Jean Paul Sartre, tentaremos propor, ainda tendo a teoria psicanalítica como suporte, a maneira pela qual se dá a relação de uma série de elementos a fim de constituir um todo que, apesar de ser marcado por incongruência formal, goza de alta expressividade e força ideológic