Papel dos inflamassomas na ativação de células dendríticas e na modulação da resposta imune adaptativa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Costa, Thaís Boccia da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-27112014-084955/
Resumo: O reconhecimento da flagelina pelos NLRs Naip5 e NLRC4 leva à formação do complexo multiproteico denominado inflamassoma que culmina na ativação da caspase-1, com consequente clivagem da forma inativa das citocinas pró-inflamatórias IL-1b e IL-18 e morte da célula infectada. Neste trabalho pudemos observar que in vitro, a maturação de BMDCs com a estimulação com flagelina citosólica, inserida em vesículas lipídicas que permitem a transfecção da flagelina para o citosol, foi independente da ativação de NLRC4, caspase-1 e TLR5, mas somente de MyD88. Já a ativação de linfócitos T por estas BMDCs ativadas por flagelina citosólica é dependente de caspase-1 e MyD88. A neutralização da citocina IL-1a, levou à inibição da ativação de linfócitos T, indicando a contribuição desta para a montagem de resposta imune. A neutralização de IL-1a também levou a uma redução na produção de IL-12, que seria a citocina responsável pela polarização dos linfócitos para Th1. A imunização com flagelina leva ao desenvolvimento de imunidade protetora contra o desafio com S. typhimurium, igualmente dependente de caspase-1 e MyD88. Podemos dizer que a flagelina induz resposta imune tanto in vivo quanto in vitro e que, em ambos os casos, há a participação das moléculas caspase-1 e MyD88.