A poesia de Bagagem, de Adélia Prado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marquez, Maíra Carmo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-09112012-093125/
Resumo: A dissertação que se segue pretende, através da análise de poemas, estudar o livro de estréia de Adélia Prado, Bagagem, de 1976. A poesia da autora foi confrontada com a de seus contemporâneos, a poesia marginal, levando em conta e articulando um ponto de vista histórico que tenta dar conta do surgimento de ambas as poéticas. A poesia de Adélia Prado é certamente um incômodo na poesia brasileira, poesia que, justamente no contexto da ditadura militar, tende a enfatizar ou mesmo defender valores tradicionais tais como a família e a religiosidade católica. Ecoa em seus versos o tradicional discurso conservador brasileiro, revitalizado pela ditadura militar, ao mesmo tempo em que sua poesia lhe escapa. Seus poemas, através de um romantismo crítico, repensam o cotidiano dando-lhe novos significados, a partir da perspectiva dos mais simples. Logo, a dissertação teve de se haver com as oscilações ideológicas e formais de sua poesia.