Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Aline Gisele Roskosz
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Orientador(a): |
Oliveira, Silvana
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Banca de defesa: |
Soares, Marly Catarina
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Vázquez, Georgiane Garabely Heil
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3054
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Resumo: |
Este estudo visa uma nova possibilidade de leitura das obras de Adélia Prado, em especial no Poesias reunidas (2017) e alguns poemas do Livro Bagagem, sob uma perspectiva de os perceber como movimentos de “desfazimento” ou rompimento do rosto da literatura. Verificamos, primeiramente, o percurso da produção de Adélia Prado, a fim de contextualizar qual é o lugar dessa autora na Literatura nacional, bem como sua obra é concebida pela crítica, e abordagens de seus poemas, de maneira que pudéssemos perceber ainda a carência de trabalhos nesta área da literatura. Procuramos observar como os elementos composicionais da subjetividade e poética adeliana, se estruturam e dialogam nos poemas da citada poeta. Buscamos compreender de que forma esses elementos servem de mecanismo de exercício desfazimento do rosto da Literatura, se consideramos que a Literatura possui uma tipologia mais ou menos fixa, e como o contexto de escrita dessas obras da poetisa ressignificam o olhar para elas. Para fomentar este estudo, nos centramos como referencial teórico a produção de Gilles Deleuze e Felix Guattari, no livro Mil Platôs (v. III, 1996), com ênfase nos artigos Rostidade e Como criar para si um corpo sem órgãos; também outros conceitos engendrados pelos teóricos estão acionados neste trabalho. Entendemos que Adélia Prado recria na linguagem literária a imagem do feminino tradicional e faz disso sua desrostificação, seu desfazimento de corpo (DELEUZE; GUATTARI, 1996) em um novo contexto de escrita da mulher que não se deixa rostificar, produz, assim, o desfazimento de rosto da Literatura com o seu fazer literário. |