Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Paula, Ana Angélica Rodrigues de
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Orientador(a): |
Defilippo, Juliana Gervason
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Banca de defesa: |
Andrade, Altamir Celio de
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Oliveira, Maria de Lourdes Abreu de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6265
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Resumo: |
Este estudo analisa a passagem do tempo na poesia da escritora mineira contemporânea Adélia Luzia Prado de Freitas. O corpus selecionado para esta pesquisa é composto pelas obras Bagagem (1976) e Miserere (2013), após leitura e mapeamento de todas as obras poéticas da escritora. Procuramos, a partir daí, verificar como é representada a passagem do tempo na perspectiva do eu lírico adeliano, verificando uma definição poética para a infância e velhice. Para tanto, este trabalho propõe um olhar que desvele como o tempo age para o eu lírico na poesia de Adélia Prado e definir os conceitos de infância e velhice a partir da perspectiva deste eu lírico. A metodologia aplicada a esta pesquisa é bibliográfica e exploratória, sendo que, para as análises dos poemas mapeados, buscamos a compreensão de memória por meio da qual, a poeta reporta-se ao cotidiano da infância e vivencia a velhice. Para o entendimento do que é poesia, empreendemos uma reflexão teórica, utilizando as discussões de autores como Octavio Paz, Alfredo Bosi, Victor Chkovski e Lev Vygotsky. Para a discussão sobre a infância e a velhice, sobretudo a partir da perspectiva feminina, os estudiosos consultados foram Philippe Ariès, Simone de Beauvoir, Sonia Kramer e Maria Isabel Leite, Ecléa Bosi e Jack Messy. Já para a análise dos poemas mapeados, adotamos os estudiosos Ecléa Bosi, Maurice Halbwachs, Henri Bergson, Paul Ricoeur e Paolo Rossi. Com esta pesquisa, foi possível percebermos como o eu lírico adeliano reporta-se à infância e à velhice em um mesmo espaço poético, configurando a passagem do tempo de modo diferenciado nas obras selecionadas. |