Avaliação de implantes odontológicos em pacientes com doença renal crônica na fila para transplante renal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Salomão, Gustavo Vargas da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23154/tde-26082021-151705/
Resumo: Os pacientes portadores de doença renal crônica apresentam frequentemente desordens na cavidade bucal, entre elas a perda precoce dos dentes. A melhor maneira de reabilitar essa região é com o emprego de implantes odontológicos, sendo esse tratamento desafiador devido às alterações sistêmicas causadas pela sua condição, como por exemplo, a qualidade e quantidade óssea, risco de sangramento nos momentos cirúrgicos e nas alterações no metabolismo dos fármacos. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade do tratamento com implantes odontológicos em pacientes com doença renal crônica. Foram instalados 27 implantes, em 15 pacientes, sendo 05 em maxila e 22 em mandíbula. Nos períodos de 07,15, 30, 90 e 180 dias após o procedimento cirúrgico, foram feitos exames radiográficos para avaliação da perda óssea marginal e, no momento de reabertura do implante, foi analisada a osseointegração. Tanto no trans-operatório quanto no pós-operatório, não houve nenhuma complicação hemorrágica, sendo os sangramentos classificados como leves. Também não houve no pós-operatório nenhuma manifestação farmacológica adversa. Ocorreu a perda de 04 implantes, resultando em uma taxa de sucesso de 85%, e uma perda óssea marginal avançada, tendo como média no período de 07 dias, 0,03mm na face mesial do implante (Desvio Padrão de 0,13mm) e na face distal, 0,14mm (Desvio Padrão de 0,42mm), chegando em 1,18mm na face mesial (desvio padrão de 0,98mm) e 1,73mm (desvio padrão de 0,85mm) na face distal, após 180 dias do procedimento cirúrgico. Após a análise do estudo foi concluído que os implantes em pacientes portadores de doença renal crônica devem ser realizados com cautela. O índice elevado de insucesso na osseointegração até a cirurgia de reabertura dos implantes e a perda óssea marginal progressiva, foram frequentemente observados nesse estudo.