Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Juliana Pavani de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81133/tde-14012016-112816/
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Resumo: |
Mudanças na economia, na sociedade e no mundo do trabalho deram grande destaque à educação não formal ao longo da segunda metade do século XX, gerando maior valorização dos processos de aprendizagem que se preocupam em aproximar a ciência, a tecnologia, a sociedade e o ambiente. Nesse cenário, uma das questões e desafios que se revelam está em torno do como realizar a socialização do conhecimento científico. De acordo com Marandino (2004), a transformação do conhecimento científico, com fins de ensino e divulgação, pode ser analisada no intuito de compreender a produção de novos saberes nesses processos. Nesse sentido, encontramos na Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Chevallard (1991), o referencial teórico que permitiu identificar quais saberes são produzidos pelo museu, por meio de suas ações educativas, e que podem ou não ser observados pelo visitante, por meio de uma Organização Praxeológica (OP). Atualmente, vários meios museográficos são usados na preparação de exposições de museus de ciências e, entre eles, destacam-se os dioramas. O entendimento dos dioramas como objetos didáticos, produzidos com a finalidade de ensino e aprendizagem, implica estudá-los numa perspectiva praxeológica, pois permite visualizar a articulação entre a dimensão prática e a teórica do objeto que está sendo analisado. O estudo da praxeologia em museus foi recentemente desenvolvido e busca, entre outros aspectos, analisar como revelar determinados conhecimentos e objetivos em um espaço, de forma inteligível para diferentes tipos de público. O objetivo deste trabalho foi verificar como os museus ensinam por meio de exposições, em especial, pelo diorama \"Floresta Amazônica\", presente na exposição do Museu de Zoologia da USP. A metodologia desenvolvida incluiu a elaboração de um quadro praxeológico a partir dos dados obtidos por três instrumentos de coleta: documentos sobre a exposição e sobre o diorama; entrevistas com os designers e/ou os responsáveis pela exposição; e por meio da descrição e da observação do diorama. A análise qualitativa dos dados permitiu identificar a teoria e a tecnologia do diorama no contexto de sua exposição e, também, as tarefas e as técnicas propostas. Os resultados obtidos ajudaram a identificar o potencial educativo do diorama e serviram como proposta para desenvolver processos de produção de exposições em museus de ciências. |