Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1985 |
Autor(a) principal: |
Pinto Júnior, José Elidney |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20220207-235714/
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Resumo: |
A partir de árvores amostradas em uma população natural de Eucalyptus urophylla S.T. Blake procedente da Ilha Flores, na Indonésia, foram instalados testes conjugados de procedências e progênies, em quatro locais, à saber: Aracruz (Espirito Santo), Anhembi (São Paulo), Bom Despacho (Minas Gerais), e Planaltina (Distrito Federal). Os testes foram instalados nesses locais, no período de maio a junho de 1980, utilizando o delineamento de blocos de famílias compactas. As parcelas constituem-se as procedências e as subparcelas constituem-se as progênies, com número variável para cada procedência. As parcelas foram retangulares, constituídas de subparcelas lineares, com 10 plantas cada. O espaçamento de plantio foi 3m x 2m, distanciado 3m entre progênies e 2m entre plantas de uma mesma progênie. Para os 9 e 61 tratamentos comuns aos 4 locais, respectivamente ao nível de procedências e progênies, utilizou-se o número de 3 repetições por local. Foram coletados dados de crescimento em altura e de sobrevivência de plantas a um ano de idade, acrescentando-se nas idades de 2 e 3 anos avaliações de diâmetro de plantas. O crescimento das árvores até os 3 anos de idade foi expressivo, principalmente para os locais de Aracruz-ES e Anhembi-SP , cujos sites são de qualidade superior aos de Bom Despacho-MG e Planaltina-DF, confirmando o potencial do Eucalyptus urophylla procedente da Ilha Flores - Indonésia para essas regiões. As análises dos testes de todas as 9 procedências, realizadas para as diferentes idades e locais, praticamente não mostraram diferenças expressivas entre tratamentos, para os parâmetros de crescimento. As únicas diferenças significativas observadas em quase todos os ensaios e idades avaliadas pertencem a um grupo de 3 procedências muito próximas geograficamente, o que provavelmente indica ter havido problemas de amostragem na coleta de sementes dessas precedências na origem ou, então, a variação ecotípica presente deve ser importante para a espécie. Os parâmetros genéticos e não genéticos estimados para as características de crescimento de plantas, nos diversos locais e idades avaliadas, não mostraram uma tendência comum para as progênies de uma mesma procedência, o que poderia estar explicando a presença dessas variações entre procedências, quanto à sua estrutura genética ou, então, a amostragem insuficiente de árvores por procedência envolvida na coleta de sementes estaria interferindo nos resultados obtidos. Com base nos resultados dos testes de procedências, as análises para as estimativas de variâncias genéticas e não genéticas e de coeficientes de variação genética e não genética consideraram as 42 progênies das 4 procedências como procedentes de uma única população, em função da suposição que tal medida minimizaria o problema de deficiência na amostragem do número de árvores, por procedência. Os resultados dessas últimas análises, ao nível de características, idades e locais individuais, mostraram variações genéticas entre progênies, mas sem um padrão comum de variação dos parâmetros genéticos de local para local. As interações progênies por local provavelmente foram componentes importantes no padrão de diferenciação observada. Verificou-se, assim, maior variação genética para local de Aracruz-ES, seguido por Bom Despacho-MG, Planaltina-DF e Anhembi-SP, constatando-se maiores valores dessa variação genética para altura de plantas. Para locais em conjunto, também foram detectadas variações genéticas entre progênies e um expressivo efeito de locais, que tendeu a decrescer com a idade. A interação de progênies por locais mostrou-se expressiva somente na idade de 2 e 3 anos, com maior magnitude para altura de plantas. Os coeficientes de herdabilidade, no sentido restrito, mostraram maior magnitude para altura de plantas. Os parâmetros genéticos e não genéticos obtidos tanto para as análises individuais para locais como para as análises de locais em conjunto não mostraram, também, uma mesma tendência. As interações relativamente altas de progênies por locais, detectadas em ambas as análises, devem estar exercendo grande influência nas variações observadas de local para local. Além disto, deve-se ter cautela na extrapolação destes resultados, pois os padrões de variação dos parâmetros genéticos com a idade, a julgar também pelos resultados disponíveis e que se referem ao gênero Eucalyptus, não são similares de espécie para espécie. Os coeficientes de herdabilidade, no sentido restrito, ao nível de média de progênies de meios-irmãos, e os coeficientes de variação genética, obtidos para as caraterísticas de crescimento nos diferentes locais, indicam boas perspectivas de ganhos genéticos através da seleção. |