Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Felipe Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-19012021-183348/
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Resumo: |
O comportamento verbal é um tipo de comportamento mediado pelo ouvinte e que, portanto, somente tem efeito sobre o mundo de maneira indireta. Frequentemente os comportamentos verbais de um falante exercem efeito sobre o ouvinte no sentido de levá-lo a fazer coisas que não ocorreriam na sua ausência. Os autoclíticos são operantes verbais que se inclinam sobre os demais operantes verbais, produzindo um controle mais preciso do comportamento do falante sobre o ouvinte. Tornam-se, assim, aspecto importante no estudo do que outras áreas denominam persuasão. Autoclíticos exercem efeitos seja como variáveis verbais antecedentes ou consequentes. A presente pesquisa realizou dois experimentos com o objetivo de avaliar o efeito de variáveis autoclíticas antecedentes e variáveis verbais consequentes sobre comportamentos não verbais de crianças. No primeiro experimento, foi utilizado um delineamento de tratamentos alternados, empregando-se uma história sobre restrição física, em versões com e sem a manipulação de autoclíticos. No segundo experimento, utilizou-se um delineamento de linha de base múltipla em conjunto com um delineamento de reversão, empregando-se uma história sobre restrição física com autoclíticos e uma variável verbal reforçadora, além de uma história infantil com um contexto diferente da história sobre restrição física. Em ambos experimentos, os autoclíticos empregados foram descritivos, qualificadores, quantificadores, de composição e gestuais. Os resultados indicam que os autoclíticos manipulados no presente estudo produziram maiores taxas de respostas não verbais de fuga e maior variedade de topografia de respostas desse tipo, em comparação às condições que empregaram histórias sem autoclíticos. O emprego de consequências verbais também se mostrou eficaz em aumentar as taxas de resposta não verbais de fuga e a variedade de topografias de resposta, em comparação aos dados da linha de base. Os efeitos observados corroboram os dados de pesquisas anteriores na área, demonstrando que os autoclíticos aumentam a eficácia de antecedentes verbais sobre comportamentos não verbais de crianças. Verificou-se, em especial, que os autoclíticos de composição e gestuais foram os mais eficazes em produzir respostas não verbais de fuga |