Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Paula Teixeira Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-20062022-144358/
|
Resumo: |
A dor pode ser estudada sob uma perspectiva comportamental. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos de estímulos verbais antecedentes na dor, utilizando o procedimento Cold Pressor Task (CPT), tendo a água gelada como estímulo aversivo. Utilizouse um delineamento intra-sujeito com 12 participantes com contrabalanceamento de ordem: 6 participantes foram expostos à ordem AB e 6 participantes à ordem BA, na qual a condição A era um tato com o autoclítico quantificador muito frio apresentado pelo próprio experimentador imediatamente antes do participante colocar a mão na água, e a condição B, tato com autoclítico qualificador boa. Foram realizadas 2 sessões por participante, cada sessão consistiu em uma fase de calibração da temperatura da mão (37°C por 2 minutos) e uma fase experimental (4°C por no máximo 2 minutos). A tolerância à dor foi medida pelo tempo que a mão do participante permaneceu em contato com o estímulo aversivo e foi contada em segundos por meio de um programa de edição de vídeo. A Escala Numérica de Avaliação foi aplicada ao final de cada sessão para avaliar a resposta verbal do participante sobre a intensidade da dor, que relatou um valor de 0 a 10, sendo 0 \"sem dor\" e 10 \"pior dor possível\". Dos doze participantes, oito mostraram maior tolerância na condição A, dois na condição B e dois mantiveram a mesma tolerância em todas as condições. Além disso, encontrou-se um efeito de ordem, conforme demonstrado por uma ANOVA mista com efeito aleatório por participante (p=0,003). Conclui-se que o efeito dos estímulos verbais antecedentes na modulação da dor, dependeu tanto da história prévia ontogenética de cada participante com os estímulos verbais manipulados, quanto da história de confiança construída experimentalmente |