O efeito do autoclítico qualificador \"É\" em treinos de discriminação condicional e teste de equivalência de estímulos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Martins, Luis Antonio Lovo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-24032015-160428/
Resumo: O efeito do reforçamento é apontado como a principal variável para a formação de discriminações condicionais e de equivalência de estímulos. Pesquisas têm se concentrado em analisar outras variáveis que influenciam a formação de discriminações condicionais e de equivalência de estímulos. Tais estudos sugerem que o comportamento verbal pode facilitar a formação do responder discriminativo e da equivalência de estímulos, porém poucas pesquisas tem se concentrado em investigar o efeito do comportamento verbal autoclítico neste responder. O objetivo da presente pesquisa foi analisar se uma instrução que orientou o participante a emitir uma resposta verbal vocal com autoclítico qualificador de asserção é, entre a apresentação do estímulo modelo e a escolha do estímulo amostra, em uma tarefa de matching to sample produz efeitos na formação de novas classes de equivalência e influencia na quantidade de tentativas necessárias para a formação do responder discriminativo condicional. Foram utilizados vinte participantes adultos divididos em dois grupos, Grupo Controle e Grupo Experimental. Todos os participantes foram submetidos a três etapas de treino e três etapas de testes. Na primeira etapa foram treinadas as relações A1B1, A2B2, A3B3 e A1C1, A2C2, A3C3 e testada a formação de classes equivalência entre os estímulos B1C1, B2C2, B3C3; na segunda etapa foram treinadas as relações A1B1, A2B2, A3B3 e A1C1, A2C2, A3C3 e testada à formação de classes equivalência entre os estímulos B1C1, B2C2, B3C3; na terceira etapa foram treinadas as relações A1B1, A2B2, A3B3 e A1C1, A2C2, A3C3 e testada à formação de classes equivalência entre os estímulos B1C1, B2C2, B3C3. Cada treino foi composto por doze tentativas, tendo como critério de aprendizagem a ocorrência de 100% de respostas corretas. A instrução foi apresentada apenas aos participantes do Grupo Experimental. Os resultados obtidos não apresentam diferenças de desempenho, entre os grupos na média de tentativas necessárias em todas as etapas de treino, entretanto o Grupo Experimental apresenta um desempenho inicial superior ao do Grupo Controle na média de respostas corretas nas Etapas de treino e um desempenho superior do Grupo Experimental na média de respostas corretas durante todas as etapas de teste do experimento. É possível afirmar que o efeito inicial do autoclítico foi de aumentar a precisão das respostas facilitando a aquisição da discriminação condicional e da formação de equivalência de estímulos. Tal precisão produzida pelo autoclítico pode ter auxiliado o participante a emitir um operante verbal intraverbal que descreve as discriminações condicionais ensinadas e testadas no experimento, já que todos os participantes do Grupo Experimental passaram a emitir a resposta verbal vocal este é este, acompanhado da resposta de escolha correta entre os estímulos condicional e discriminativo